O que penso,o que sinto , o que gosto e o que não gosto, o que a televisão diz, o que a internet mostrou. Está tudo aqui! Do jeito que eu vi =3
Abrindo a caxinha de pandora....
Minha visão do mundo é muito ampla e eu sou muuuito desorganizada rs. Então em um só blog, vou abordar tudo o que penso... pois nada é lixo, tudo pode ser no mínimo reciclável e discutível. Fiquem a vontade :*
"Eu não escrevo pra ninguém e nem pra fazer música E nem pra preencher o branco dessa página linda Eu me entendo escrevendo E vejo tudo sem vaidade Só tem eu e esse branco Ele me mostra o que eu não sei E me faz ver o que não tem palavras Por mais que eu tente são só palavras Por mais que eu me mate são só palavras"
Se hoje me tornei o galante Arlequim, é por ter vivido na pele do Pierrô, o palhaço mais triste que perdeu sua dama por um capricho qualquer.
Coleciono as moças que cortejo, em uma maneira desesperada de jogar na sua cara, Colombina, como sou feliz em minha vida libertina.
Você é aquela que não consegui decifrar, não consegui seduzir ... e por mais que eu te chame, você não chega.
Dei o nome de ódio a essa minha fraqueza, minha obsessão por você. Cada lembrança dos seus beijos, que me deu, brincando com o orgulho do Arlequim.
Provou que tinha-me tão facilmente em seus braços que escolheu tornar-me cada vez mais dependente de seu nome, que não ouso pronunciar, tal a dor que me causa.
Como pôde mudar o sentido da minha existência vulgar para depois me negar tudo, tirar minhas noites de sono e me fazer enxergar em cada amante minha as suas curvas, o seu cheiro e o seu gosto.
Preste atenção, Colombina! Eu que durmo com você todas as noites, que levo você comigo, só te peço para que se não tem a intenção de ser minha dama, ao menos cure essa doença que os inocentes chamam de amor
Família deveria ser a base... mas a minha me mostra tudo aquilo que eu não quero ser. Agradeço muito!
Minha necessidade de escrever chegou ao ponto de se eu não colocar para fora toda essa minha vergonha alheia e a frustração de não poder meter a mão na cara de certas pessoas( tudo por um convívio pacífico) sinto que irei surtar
Não sei o que ganham nessa competição de se mostrar, de exibir tudo o que é material, tudo o que me parece o verdadeiro vulgar do ser humano.
“ Por que está fazendo caridade? Por que faz coisas boas se não acredita em Deus?”
“ temos que fazer as coisas boas, pensando na lei do retorno”
“ Por que você é assim diferente? As pessoas te aceitam assim?”
“ Você é a vergonha da família”
Não acredito que isso me atingiu, até porque acredito fielmente nos meus valores de não viver “ o sonho americano”
Não quero ser Arquiteta; quero ser professora de Artes Não quero o empresário rico; quero alguém que eu ame de verdade Não quero um filho loiro do olho claro e pele branca; quero só o meu filho Não quero perfeição; serei ridícula mas não me venderei Não quero acreditar em valores cristãos; hipocrisia é um nojo. Nâo quero status; quero ser feliz e PLE-NA-MEN-TE ao meu modo
Não quero as regras dos outros!
Farei minhas tatuagens, pintarei meu cabelo de quantas cores existirem, gritarei quantos palavrões tiver vontade, vou beber e fumar e me acabar o quanto puder e se algum dia eu virar uma pessoa “ séria e responsável” que se foda, pois eu posso ser o personagem que eu quiser. Não adianta ter um ensino superior, não adianta saber quanto é 2+2 se você não ir além do aprendizado quadradinho. Se você se mantém longe de qualquer responsabilidade de tornar as coisas do mundo melhores... pra que você existe? Tanto faz... Seja marginal/ Seja herói... não é mesmo?
Irresponsável é cada pessoa que se prende ao seu mundo( falo do mundo das aparências) e que se dane o resto. Mas não se pode esquecer, é claro, que a elite é muito importante, pois ela que vai dar o voto de quão legal você é. Ah! vá tomar no cu! Só te digo: a Barbie é uma puta, o Ken é um viado fresco.
Espero ser a vergonha e a diferença de cada valor fodidos de vocês.
Com amor,
A criança idealista que não sabe nada da vida.Vão se foder .
Jonathan Leder é um fotógrafo de Nova York na década de 70 que resistiu à toda a tecnologia e a dominação do photoshop. Fã das polaroids, suas fotos são muito sensíveis e íntimas, de um gosto do qual compartilho e muito.É difícil traçar uma linha entre o olhar sensível e a perversão que a obra apresenta. Suas mulheres tem um toque de imperfeição e pecado levando em conta que as fotos parecem todas espontâneas demais captando a cena.
Em seu site (http://www.jonathanleder.com/) pode-se ver uma coleção de mulheres que só essa admiração pelo imperfeito pode digerir a intenção de cada clique.
Eu escolhi assim, escolhi não te prender a mim...e te calar quando você tentar colocar essas amarras. Isso não é segurança, nunca foi. Quero você livre o bastante para que cada ato seja verdadeiro, seja real. Não se preocupe, não vou a lugar nenhum. Eu estarei aqui por você.
Na noite de uma casa de show, o garçom traz mais um drink para o garoto que não devia ter mais do que 16 anos. Estava lá para ver as curvas sinuosas, curvas perigosas das dançarinas no palco.
O lugar iluminado por uma baixa luz vermelha e móveis de madeira, abrigava os mais variados tipos de pessoas, sorridentes, pessoas que jamais se imaginaria viver em meio à luxúria.
Quase como uma santa anunciou-se a belíssima Milene que entrou no palco com seus sorrisos de menina.
O jovem interrompeu seu gole, podia ver sua face congelada diante da beleza estúpida daquela garota que o viciou em casa movimento ensaiado de um blues qualquer.
Incomodado com as insinuações, se remexia na cadeira desconfortável. Talvez em um devaneio qualquer, a possuía.
Porém, a menina mulher direcionava toda a dança aos velhos boêmios que se sentavam à beira do palco. Todos bêbados e cheios de dinheiro que riam como porcos para a carne fresca.
" Agora se parece com uma puta" , o jovem amaldiçoou e entornou o copo sem desviar o olhar.
As batidas da música ficavam mais lentas enquanto Milene deslizava lentamente. Pobre criança, enxugou o suor da testa.
O show estava acabando, os homens todos loucos colocavam dinheiro em suas poucas roupas.Aquela mulher esqueceria todos aqueles rostos na manhã seguinte.
Entre aplausos e gritos, ela se retirava; o menino tomou o último gole e foi embora brindando o pecado, Milene, nome que não lhe pertencia, o veneno em forma de menina.
Esse texto é um exercício de literatura onde deveríamos fazer uma crônica a partir de um poema de Antologia Poética, o meu foi Rosário que está alguns posts atrás =D Agora escrevendo no blog, vejo que poderia ter trabalhado melhor essa cena que sonhei mas mantive o formato original =DD espero que gostem .
terça-feira, 28 de setembro de 2010
28 de setembro de 2010.
Como uma boneca, sou conduzida para perto dele que está a me fitar com olhos de carinho.
Me vira e me abraça, recita palavras inaudíveis para minha memória tão presa àquela imagem.
A vergonha direciona meus olhos para o chão.
Parece uma foto: minhas pernas infantis a mostra em contraste com meus pés levemente sujos por andarem nus por aí e unhas vermelhas.
Atrás de mim, está uma figura masculina com aquele jeans apertado e um coturno preto.
Nunca uma lembrança fez tanto minha cabeça , meus sórdidos medos desapareceram...
E eu que era um menino puro Não fui perder minha infância No mangue daquela carne! Dizia que era morena Sabendo que era mulata Dizia que era donzela Nem isso não era ela Era uma moça que dava. Deixava... mesmo no mar Onde se fazia em água Onde de um peixe que era Em mil se multiplicava Onde suas mãos de alga Sobre meu corpo boiavam Trazendo à tona águas-vivas Onde antes não tinha nada. Quanto meus olhos não viram No céu da areia da praia Duas estrelas escuras Brilhando entre aquelas duas Nebulosas desmanchadas E não beberam meus beijos Aqueles olhos noturnos Luzindo de luz parada Na imensa noite da ilha! Era minha namorada Primeiro nome de amada Primeiro chamar de filha... Grande filha de uma vaca! Como não me seduzia Como não me alucinava Como deixava, fingindo Fingindo que não deixava! Aquela noite entre todas Que cica os cajus! travavam! Como era quieto o sossego Cheirando a jasmim-do-cabo! Lembro que nem se mexia O luar esverdeado Lembro que longe, nos Ionges Um gramofone tocava Lembro dos seus anos vinte Junto aos meus quinze deitados Sob a luz verde da lua. Ergueu a saia de um gesto Por sobre a perna dobrada Mordendo a carne da mão Me olhando sem dizer nada Enquanto jazente eu via Como uma anêmona na água A coisa que se movia Ao vento que a farfalhava. Toquei-lhe a dura pevide Entre o pêlo que a guardava Beijando-lhe a coxa fria Com gosto de cana brava. Senti à pressão do dedo Desfazer-se desmanchada Como um dedal de segredo A pequenina castanha Gulosa de ser tocada. Era uma dança morena Era uma dança mulata Era o cheiro de amarugem Era a lua cor de prata Mas foi só naquela noite! Passava dando risada Carregando os peitos loucos Quem sabe para quem, quem sabe? Mas como me seduzia A negra visão escrava Daquele feixe de águas Que sabia ela guardava No fundo das coxas frias! Mas como me desbragava Na areia mole e macia! A areia me recebia E eu baixinho me entregava Com medo que Deus ouvisse Os gemidos que não dava! Os gemidos que não dava... Por amor do que ela dava Aos outros de mais idade Que a carregaram da ilha Para as ruas da cidade Meu grande sonho da infância Angústia da mocidade.
vendo o que o meu mais novo amigo seguia no blogger.com achei uma menina com um talento que meu deus! Tirem suas próprias conclusões:
Meretriz
Cansei de ser a meretriz da tua história, De pintar meus olhos com sarcasmo, De pincelar meus lábios com deboche.
Cansei de dançar na tua ciranda, Com meus quadris embalados pelo teu gozo, Encharcados pelo teu suor.
Cansei de encobrir meus sentimentos, Enquanto tiras as minhas roupas, E tentas desesperadamente preencher as lacunas do teu desejo.
Cansei de escutar o teu choro velado, Enquanto finges que não sou eu quem te completa.
(14/04/2008)
Achei interessante, inclusive pelo fato de uma amiga me chamar de Meretrix =D seria isso motivo de felicidade? O.õ
quase não dá para acreditar que as imagens que me perturbam a noite;
que palavras que o vento me traz causam a curiosidade de alguém tão mais interessante que eu, querendo saber qual os meus ideais.
Eu já diria : o mundano, a loucura( sendo essa, uma de minhas palavras prediletas) são esses ideais.
O blog que a princípio foi um desabafo de tudo o que me sussurrar aos ouvidos repetidamente, se tornou um bem não só para mim.
As vezes, para sussurrar aos ouvidos de um outro alguém.
Porém não sei se quero servir de inspiração, já que muita coisa que escrevo é tóxica e distorcida, não gostaria que minhas palavras fossem a motivação de almas corrompidas.
De qualquer maneira, fico feliz de escrever, ser lida e criticada. Quero cada vez mais conhecer pessoas com o mesmo ponto de vista que eu.
Enfim, mesmo que eu não consiga escrever sempre(mas é que algumas idéias só tem efeito momentâneo...pelo menos para mim) não gostaria de escrever só porque TENHO que escrever. Estava pensando que preciso variar na escrita... mas como o Caio diria: só falo de putaria rs e é bem por aí mesmo: putaria, loucura, pecados, fraquezas e tudo o que o ser humano tem direito para ser mais e mais humano.
até porque brindar a tragicomédia que é a vida é muito mais interessante =)
Obrigada por lerem!
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
(Um olhar distante dispara um comentário inesperado)
feliz, uma palavra linda,
oq você acha??
(não responde, a conversa toma outro rumo) ...
sabe... eu acho Veneno mais bonitao jeito que a boca se contrai pra dizer a ultima sílabaquase como se acompanhasse um beijo ao finale um sorriso com gosto amargo
Saiu o resultado da Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o futuro. O terceiro ano do médio ficou com a categoria 4 que era um artigo de opinião, uma dissertação. Fiquei feliz com meu texto mas entendo os pontos fracos, como: - muitos dados e pouca marca da minha autoria. - erros como banda largua ( eu ri) Mas de modo geral, expressei o que queria e consegui uma nota 8,0. Então vai aqui o meu texto:
Escola: Etec Professor Basilides de Godoy Nome: Beatriz Ruco Cidade: São Paulo Professor: Maria Cristina Regatto Gomes Ano escolar: 3º ano do Ensino médio
Teias de mentira na educação
Política no Brasil é sinônimo de corrupção e ineficiência. Essa imagem é facilmente aceita pela população como algo normal. Entretanto, essa camuflagem vem encobrindo as deficiências de uma das bases do país, a educação. As propagandas do governador José Serra mostram melhorias e valorização do campo educacional de maneira única. Apresentam a implantação de: dois professores por salaa de aula, sendo um efetivo e um OFA(não concursado); computadores com banda larga em todas as escolas do Estado de São Paulo; além de bônus por mérito para os professores. Porém, esse marketing político esconde uma outra realidade nas escolas do Estado. Segundo Fábio Moraes, secretário do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo(APEOESP) : " a história de dois professores na sala de aula é mentira", sendo que esse sistema só atendo ao atual segundo ano do primeiro grau. De qualquer modo, nem mesmo dois professores conseguiriam uma aula de qualidade com as salas superlotadas, chegando a 40 ou 50 alunos na sala. Como o publicado no Jornal Agora, ba pior escola estadual, a Dr. João Ernesto, onde os alunos denunciam que nunca puderam usufruir da sala de informática, tal como a mídia exibe, sendo que professores usam, mas alunos não. A desculpa usada é a preservação dos equipamentos contra possível vandalismo. A propaganda não poderia ser mais convicente do bom governo ao beneficiar o salário do professor que tem fama de mal remunerado. Mas há mais detalhes na lei 1097/2009 para os desavisados. Ela aumenta o número de professores temporários, congela os salários(que tem diferença mínima entre as faixas de bônus) e mais absurdo é a aprovação de 20% das notas mais altas do concurso, indiferentemente de quantos alcançaram a mesma nota, ou seja, 80% continua na mesma situação salarial. Essas propagandas enganosas não deixaram voz para serem questionadas já que o próprio Serra encobriu a greve de professores que lutavam por reajuste de 34,3% do salário. Portanto, antes de qualquer paulista engolis esses pontos de venda da boa imagem, devem procurar por fiscalização do que está sendo dito ou prometido e serem mais críticos com a entrega de aparentes gandiosos projetos e sistemas mas que na prática são falhos; a próspria APEOESP disponibiliza no site notícias sobre a área da educação; pois política só se torna ineficiente pela falta de informação e pela acomodação, mude isso. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Sou estudante e filha de professora. E acredito que a educação é o meio mais verdadeiro de uma boa sociedade. Site da APEOESP: http://apeoespsub.org.br/
Quando tentei te acalmar com palavras que me pareciam certas, você chorou.... chorou e sorriu
"É como se você tivesse chegado até aqui no automático. Como se a sua vida só começasse depois de conhece-la. As lembranças de antes, já não tão lúcidas, só servem para conversas bobas entre amigos próximos e familiares. Então ela deus sentido a tudo, ela se tornou o sentido de tudo. Engraçado, você caminhou tão bem com as suas pernas por um bom tempo, mas agora elas fraquejam de medo. Medo de perder o que não teve. Medo de aceitar que não está mais lá... Mas ainda assim sorri docemente quando soletra seu nome em silêncio...."
Quando foi que você se perdeu?
Mais importante que isso...Como foi que passei a aconselhar exatamente o que eu precisava ouvir?
Faz tempo que não escrevo, mas nem uma sequer palavra vem a minha mente de forma ordernada. Nenhuma inspiração ou vontade. Talvez eu esteja apenas cansada... precisando dormir...
Death into you - Abattoir Blossoms
some think i'm heartledd because i don't cry when thos who were flightless sprout their wings and fly
i see no reason for madness or sorrow when i'll see them bloom anew tomorrow
i do'nt bleed tears upon this new grave i think of all the new life they have gave
you may say I don't care I assure you I do just think how the cycle turned death into you
Hoje a Tv Escola visitou a Etec onde eu estudo com o programa "Caminhos da Escola" que procura filmar um dia na instituição visitada , propor um desafio e apresentar um debate com um convidado.
Nosso convidado foi o ilustre Décio Pignatari, que é poeta, professor formado em direito pela Usp (?) Ele me agradou falando de literatura, realmente é senhor muito inteligente, um homem admirável (porém e esse "porém" está me matando) quando ele colocou sua opinião sobre o Brasil, todo o brilho que ele demonstrou ter, caiu por terra.
Ele falava o quanto os EUA e a Europa são melhores que aqui em relação a tudo, que aqui não há mais arte..enfim é de ferver o sangue de uma nacionalista como eu.
Claro que a arte no Brasil não é prestigiada, mas falar que não há nada de bom? Meu Deus! Quanta ignorância! Eu vejo arte na música, na arte popular, na dança... O Brasil é um país único, abraça com vontade todas as nações e ainda sim tem sua identidade. E já é piada, todo mundo sabe que lá fora, muita gente não gosta do povo daqui. Só não esperava o povo daqui se odiando.
Qualquer cultura é aproveitável, não há país que se possa odiar... Até porque, revolução se faz com quem não está contente, é na pobreza de alguma nação que vejo protestos mais significativos.
Se a cultura se molda a partir de uma série de fatores e se entrelaça com vários referenciais, como tanta gente tem a coragem de falar da música estadunidense, da moda francesa ou tecnologia japonesa? Rótulos de conhecimento pequeno e limitado.
Até porque nada em nós realmente nos pertence, somos todos reflexos de uma cultura múltipla A ingratidão que vem de um discurso oco Só pode ser preenchido com a minha impaciência.
E ao Décio que envergonha toda a época modernista Brasileira e aquele resgate da valorização do que é nosso, que lástima...
Esse texto sem imagem não está muito elaborado, mas certamente é um voz alta que só atinge quem merece, só irrita quem não tem argumento, é no mínimo uma voz cheia de sentimento.
Amo meu país em todas suas formas, se ele tem problemas, quero as soluções não essas denúncias falhas.
Um dos lugares que mais amo não é ao ar livre, não tem lojas, muito menos restaurantes. Trens e Metrôs conseguem, mesmo assim, serem magníficos e adoráveis. Pelas pessoas e suas possíveis histórias. No metrô, cruzamos a cidade em menos de 1 hora, então o que encontramos dentro do vagão é algo que você deveria prestar atenção. Ontem eu cansada, indo direto para casa depois de um ótimo cinema, entrei no metrô e encontrei o tipo que você deve ter visto: alguém que fala em tom alto chamando a atenção de todos.Bom, alguns estavam rindo do pobre senhor outros estavam realmente bravos, percebi quando o homem perguntou realmente não sabendo da situação “ Então me diga , por que todos me olham assim?” e o rapaz ao meu lado exclamou baixinho “ claro, você é doido, como quer que ninguém olhe???” Ele não estava errado, o homem não parecia estar bêbado, e sim doido. Mas aquilo me deixou realmente brava. Será que ele não via quanta história que ele tinha para contar? Como chegou até ali? Era aniversário desse senhor anônimo, não sei se era verdade, mas era o que ele exclamava, muito feliz. Aliás, sua simplicidade mais sua alegria de dizer que era seu aniversário me fazia prestar atenção em cada detalhe do que ele dizia, é uma pena que estivesse meio distante de mim e eu só ouvisse algumas partes, muitas vezes interrompidas pelo zum zum zum de outras pessoas. “ quebraria ele no meio! Mas esse corpo já não tem mais força que o tempo levou” . Meu Deus! Era quase poético e teatral ele dizer isso. Bem, a breve história foi interrompida quando ele revelou que queria descer no Anhagabaú, estação que a muito tempo se passou. Ele começou a perguntar para várias pessoas, não acreditava que tinha esquecido de descer, estava desnorteado ( talvez fosse uma característica própria) . Antes de descer agradeceu mandando muitos beijos para quem ficava, ignorado pelas pessoas que para mim, são meras coadjuvantes. Temos uma história, uma história sem nome.
Então fui para o trem e é um lugar que abriga o povão, tenho que admitir. Muita música no alto falante, muitos mercadores de bala ou discursos de esmola. Nesse meio que alguns chamariam de caótico houve uma imagem que quebrou todo esse clima, chamando a minha atenção por completo: Um menino, tinha por volta de uns 6 anos, dormia encostado na janela. Ele era lindo demais ! Todo delicado e com aquela expressão de inocência e paz que só uma criança dormindo pode proporcionar. Não sei nada sobre ele, não tenho detalhes além da fotografia que minha mente captou. De repente, a estação chega, a mãe exclama “Alan! Acorda!! Vou te deixar aí!”. Ele sonolento foi abrindo o olho devagar. Seu corpo ainda mole acompanhava os movimentos apressados da mãe. Não sei por quê... mas me chamou atenção .Tenho um nome, um nome sem história. Há aqueles que fazem a viagem em completo silêncio, não são chamados por seus nomes, ou mesmo nem se destacam na multidão... Então eu crio, desmonto a cena e a recrio, no único lugar em que conheço mil histórias por tão pouco tempo: nas chegadas e nas partidas.
“Ele com as mãos na cabeça chorava muito e as palavras que sua boca tentava pronunciar, mal conseguiam se traduzir em meio aos gritos de desespero. Esse sentimento tomava conta do seu eu como se estivesse preste a enlouquecer. Ele queria contar para alguém, mas sabia que estava condenado, pois seus desejos eram inaceitáveis...Ele tinha sonhos e nesses sonhos ele podia tudo, ainda que fossem as coisas mais nojentas e desumanas. Não conseguia entender como ele, homem feito, não tinha a capacidade de controlar essas suas vontades. Dor e culpa, bem e mal, certo e errado.Na bagunça da sua mente se perguntava para Deus: por que? Por que sou pedófilo?”.
Eu também gostaria de saber porque algumas pessoas nascem com desejos tão cruéis e incontroláveis para não somente serem torturadas pelo julgamento que certamente lhes cabe, mas também pelo pior deles, o julgamento próprio de quem a pessoa não pode fugir. Sempre que vejo um assassino na tevê, é claro que a repulsa me atinge, mas também tento alcançar a mente dessa pessoa. É assustador pensar que tentemos e que pode ser compreendido. O que é justo?Prender essa pessoa, condena-la a morte ou ela viver dopada com milhões de remédios? É impossível tentar descrever todo esse raciocínio somente com palavras. Só consigo te dizer que alguns estão condenados a nascerem sem dignidade, a perder sua história para patologias que estão acima da minha compreensão.
“... então ele pulou para que não fizesse mais nenhum mal... a si mesmo.”
Acho que foi a coisa que mais fiz: esperei, esperei e esperei.
Mas você não veio. O melhor é que guardei o essencial só para mim, fiquei me remoendo por dentro .
Bem, estou aprendendo uma coisa nova agora, pois descobri vícios e estou começando a me apegar a eles.
Sei que vai dar errado e mesmo assim caio de cabeça como se fosse ingênua o bastante para depois achar um culpado. As mesmas pessoas que prometeram fidelidade estão me virando as costas e eu estou aprendendo a sorrir, acima de tudo.
O mais falso sorriso eu construí e isso é o bastante.
Não estou me suportando tanto assim, e me tornei uma falsa imagem do que gostaria de ser com o que existe de mais desprezível. É uma auto avaliação cruel, para alguns irreal( obrigada), se bem que não sei me auto avaliar.
Mas não aguento minhas próprias teorias do que eu quero e o que não devo fazer. Ultimamente vem me trazendo o inferno para mim mesma. Já não bastava eu ter que lutar contra meus medos ainda tenho os inventados?
Ainda não sei ao certo quem errou mas você teve seu final feliz. E ainda estou vagando por essas ruas escuras. Vivo procurando preenchimento com pessoas que só me deixam mais e mais vazia. Não que elas não sejam ótimas, sei que estão lendo isso rsrs, mas é que eu não consigo mais me apaixonar.
Era muito jovem para saber o que eram consequências. Hoje eu só as ignoro.
Alguém me disse que tenho muitos caminho para seguir, talvez eles não sejam bons e estou começando achar que isso é verdade.
Aqui só são palavras que gostaria de desabafar e que sei que nunca alcançarão ao seu ouvido...
De todas as rosas ela quis a mais difícil de encontrar. A rara, descoberta após ouvir lendas sobre. A que diziam que só poderia encontrar no topo do penhasco mais alto.
Não que tivesse em volta dela, pois bem, havia as mais belas e perfumadas flores... Mas ao ouvir a história de uma rosa azul, teve a certeza que só seria feliz se pudesse tê-la.
- Menina pretensiosa, vai se machucar ser for até lá ! – Avisou o vento. - De que me adianta me contentar com o que tenho a minha volta se não é isso que me faz feliz ? - Menina tola, se perderá nos seus sonhos, pois a realidade lhe trará muita dor... – Avisou o vento conselheiro.
De nada adiantou, deixou para trás a casa para seguir o caminho incerto de seus desejos. Andou durante dias pacientemente a longa estrada, e nela temeu estar errada de suas escolhas. Mas sempre que o medo a tentava dominar, fechava os olhos com força e só podia ver sua amada rosa.
Em seu caminho, encontrou as mais diferentes formas de flores, certamente eram deslumbrantes como diamantes. Tinham todos os perfumes, cores e formas, mas não eram tão apaixonantes quanto o que procurava. Já era noite quando, exausta, atravessou o último obstáculo daquele imenso penhasco, e viu sua perfeita rosa azul, naquele momento seu coração bateu mais forte do que nunca. As borboletas seduzidas pelo seu doce perfume voavam em círculos como se não pudessem tocá-la. Era tão bonita quanto diziam que era.
Como se suas forças voltassem na mesma intensidade de seu sorriso que cortou a expressão carregada que trazia durante os últimos dias, correu em direção a rosa e se ajoelhou diante dela. Estava pronta para colocá-la dentro da cesta que trazia consigo, mas algo não estava certo, uma dor muito forte a acertou no peito: Se arrancasse a rosa em dias morreria, e talvez murcharia antes que o sol nascesse.
Amava a rosa que não poderia ter... Para a surpresa do vento que a observava e congelava sua pele delicada, ela voltou a sorrir, deitou-se do lado da rosa e não se atreveu desviar o olhar dela. As borboletas tinham razão, ela era intocável. Decidiu, então que adormeceria ao lado do ser mais belo que seus olhos já viram. E que jamais acordaria.
Estava no banho hoje, quando comecei a refletir sobre uma conversa que tive com meu professor de geografia.
Ele me contou sobre experiências profissionais em escolas de comunidades carentes e uma delas achei a proposta muito inteligente. Ele ensinava sociologia aos alunos, sobre o porquê deles passarem necessidade, como ocorre e possíveis soluções.
Realmente, essas pessoas não têm acesso a esse tipo de informação e a que elas recebem não conseguem digerir. Como é lindo os textos jornalísticos muito bem elaborados e cheio de palavras difíceis, mas a taxa de analfabetismo no Brasil é de ( pesquisar) . Uma dona de casa que cursou até o ensino fundamental não vai entender as matérias socioeconômicas que assiste no Jornal Nacional.
São à essas pessoas analfabetas e semi-analfabetas que interessam esses assuntos e quando não passamos a informação adequada, somo coniventes com essa exclusão. E todo mundo sabe que a educação é a solução de mais da metade dos problemas brasileiros. Bom, é mais fácil segurar a população quando ela não tem poder de debate, não é ? Errado porque a população sabe que algo está errado e isso se reflete da maneira errada, ou violência surge do nada?
Claro que em um banho, não consegui pensar em uma grande idéia cheia de detalhes... mas não posso negar que me animou criar um projeto com palestras, vídeos, pesquisas, talvez seja sonhar demais mas a idéias até que não é ruim e ação é o que mais falta nesse país.
Eu tenho um fascínio pela corrupção humana. Ciúmes, traição, violência,promiscuidade e qualquer outro detalhe que faz o ser humano ser "fraco"... E nas grandes cidades que acontece a maior parte dessa corrupção. O palco são as ruas, principalmente as do centro onde muitos excluídos estão todo dia sonhando com um pouco de orgulho e paradoxalmente fazem tudo para serem chamados de escória da sociedade. Não acho que seja assim, quer dizer, são as formas mais humanas que podem existir... e você já deveria saber: a essência do ser humano é ruim.
Hoje na aula de literatura, tivemos que fazer um texto falando sobre trabalho escravo, o meu amigo poeta( que deus abençoe seu dom) escreveu algo que talvez seja exatamente como eu vejo.
ANJOS DA RUA
Já rompe a aurora oh! doce aurora inocente dos corpos pequenos desmitificados
Na esquina do ventoperdem medos vergonha, sentimentos...
Pensam no destino, na sina Que o próximo não ofenda não agrida. Que pague bem e alegre a cafetina
As saias, as blusas desbotadas na solidão da vida, sonham Em palácios, em príncipes Em roupas engomadas
E sonham, o farol se fecha o vidro se abre e se retrai o amor se perdeu, o orgulho cai
Perdoe Deus agora e o que virá rogo que aguentem sem chorar pois o pobres anjos da rua mal sabem rezar
( Caio Augusto)
Quem leu Fruits Basket vai se lembrar que o Katsuya , professor do ginasial, se apaixonou pela delinquente Kyoko quando a viu chorar...Minha história preferida, a mais linda de todas,é exatamente assim que eu vejo.
Talvez não seja algo para se entender, mas é que as vezes esquecemos: Somos todos apenas humanos, nada mais ....
(Natalie Portman -Cena do filme Closer: perto demais)
A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?
São muitos os programas jornalísticos que estão se dedicando para expor os casos de pedofilia com o envolvimento de padres. A Igreja Católica está sendo massacrada por gente sensacionalista com pedras na mão, só que muitas vezes, há uma visão superficial e generalizada dos casos. Não devemos nos esquecer que padres não são seres divinos e abençoados, livres de erros e enfermidades. Alguns casos nem podem serem tratados como pedofilia, porque 15 anos, ao menos para mim, não é mais uma criança incapaz de negar ou perceber malícia. Há então,casos de homossexualismo e não pedofilia. Ainda temos que lembrar que não é a religião, não é A Igreja que é a culpada por alguns doentes acredito que é o único ponto a ser repensado pela instituição religiosa, mas isso foge do assunto, levando em conta o lado econômico , e não cabe aqui discutir isso. Não estou querendo defender ninguém, aliás... não sou católica nem gosto da religião,mas estou tentando ser racional e me distanciar dessa onda para ver quem é mais podre.Os culpados tem que ser julgados e condenados sim! Mas, porfavor, guarde a euforia de falar qualquer coisa, combinado ?
Foi o que eu percebi... melhor. O que a Grazzi percebeu.Eu tenho uma lista infinita de manias gordas que não mudam... vou tentar citar algumas delas( sou desorganizada lembra? talvez eu perca o rumo da postagem): - Balas:Com certeza de cereja *-* da Garoto . huuummm
- Milkshake:Ovomaltineeeee aaah, por favor um médio?
- bebidas:Jurupinga ;D dik
- Chá: bem gelado, pode ser verde ou branco =) ( se fico sem tomar começo a ficar triste)
-Bolo:De chocolate sem muito enfeite... deixa que eu coloco um leite condensado por cima e só.
-doce:Brigadeiro de panela, tem coisa melhor no mundo inteiro?
-Pastel:Bauruuu!-Carne:Frango a passarinho frito *-*
-Pizza:4 queijos, bjos
-Mc Donalds:Big Tasty forever *-*
O melhor é que sempre peço as MESMAS coisas... então não é muito difícil não perceber.