Coleciono as moças que cortejo, em uma maneira desesperada de jogar na sua cara, Colombina, como sou feliz em minha vida libertina.
Você é aquela que não consegui decifrar, não consegui seduzir ... e por mais que eu te chame, você não chega.
Dei o nome de ódio a essa minha fraqueza, minha obsessão por você. Cada lembrança dos seus beijos, que me deu, brincando com o orgulho do Arlequim.
Provou que tinha-me tão facilmente em seus braços que escolheu tornar-me cada vez mais dependente de seu nome, que não ouso pronunciar, tal a dor que me causa.
Como pôde mudar o sentido da minha existência vulgar para depois me negar tudo, tirar minhas noites de sono e me fazer enxergar em cada amante minha as suas curvas, o seu cheiro e o seu gosto.
Preste atenção, Colombina! Eu que durmo com você todas as noites, que levo você comigo, só te peço para que se não tem a intenção de ser minha dama, ao menos cure essa doença que os inocentes chamam de amor